Afinal, em meio a tantos recursos de ponta e soluções, fica a pergunta: tecnologia e saúde mental se ajudam ou se atrapalham? A tecnologia é amiga ou vilã da saúde mental? É disso que falaremos aqui no Movente hoje — vem com a gente, mente pensante!

Fazer parte dos seres humanos que vivem no século XXI tem suas vantagens. Através da constante evolução da ciência, estamos fazendo com que a obtenção de informação, a conversação com o médico e o tratamento de condições da mente, se tornem cada vez mais fácil.

Com o passar dos anos, a relação entre tecnologia e saúde mental foi se estreitando, de maneira que atualmente conseguimos, por exemplo, realizar consultas sem mesmo sair de casa e obter acompanhamento à longa distância.

Podemos também ler textos informativos como este (aqui do Movente!), ajudando no compartilhamento de informações e diminuindo o preconceito acerca dos assuntos da saúde mental.

A tecnologia conseguiu abrir diversas portas para o apoio de pacientes em tratamento de condições da psique, facilitando também a coleta e compartilhamento de dados.

Diversos aparelhos portáteis, como os smartphones e os tablets, estão dando ao público, aos médicos e pesquisadores, novas maneiras de acessar tais dados, facilitando a busca por ajuda, o monitoramento do progresso do paciente e aumentando o entendimento acerca do bem-estar mental.

Essa portabilidade no suporte do atendimento médico é mais simples e eficaz do que você pensa no tratamento da saúde mental.

Por exemplo, qualquer um que consiga mandar uma mensagem ou acessar um aplicativo, ou site, pode entrar em contato com uma central de apoio em questão de segundos.

Pensando justamente nestes tópicos e buscando facilitar a sua relação com a tecnologia e saúde mental, nós, aqui do Movente, preparamos este conteúdo.

Nele traremos alguns exemplos de como a tecnologia pode ajudar no tratamento da saúde mental. Vamos lá?

O futuro da relação entre tecnologia e saúde mental

1.   Aplicativos

Com uma infinidade de categorias, objetivos e finalidades, os aplicativos fazem parte do tipo de tecnologia que se tornou realidade graças a evolução dos aparelhos de telefonia.

Presentes em todo e qualquer smartphone ou tablet, tais aplicativos podem, por exemplo, utilizar dos recursos nativos do próprio aparelho para coletar informações nos padrões de comportamento do usuário, identificando assim, possíveis variações de comportamento que ajudam a sinalizar que a procura de um médico especializado seja necessária para evitar uma crise.

Alguns aplicativos são constituídos de utilidades e inteligência artificial que auxiliam na melhoria da memória e impulsionam as habilidades de pensamento rápido do paciente.

Outros funcionam como uma espécie de hotline, conectando o usuário com um profissional ou conselheiro de maneira rápida, exigindo nada mais que alguns gestos em sua tela para iniciar uma consulta.

A animação acerca da grande gama de oportunidades em mesclar tecnologia e saúde mental tem levado a um crescimento exponencial na criação de aplicativos de autoajuda. Atualmente existem milhares deles disponíveis para smartphones e tablets.

Entretanto, tal tecnologia inclui uma parcela de incerteza, visto que é novidade e a efetividade ainda não é vastamente comprovada, levando os consumidores a indagar sobre quais aplicativos devem confiar.

Com isso em mente, devemos observar os prós e contras do investimento em tratamentos através da tecnologia.

Acreditando no potencial deste tipo de abordagem, algumas vantagens podem ser observadas:

·        Conveniência: o tratamento pode ser realizado a qualquer hora ou em qualquer lugar. Você poderá obter atendimento ou dar continuidade em suas consultas em casa, no meio da noite ou até mesmo dentro do ônibus;

·        Anonimidade: grande vantagem para os pacientes que não se sentem confortáveis em consultas pessoalmente;

·        Forma de introdução ao sistema de tratamentos: a tecnologia pode ser um ótimo primeiro passo para aqueles que antes tinham vergonha ou receio de procurar ajuda pelos meios convencionais;

·        Preços acessíveis: alguns aplicativos são gratuitos, e os pagos são mais baratos que um tratamento tradicional;

·        Atendimento fora do horário comercial: certos aplicativos para saúde mental oferecem atendimento 24 horas;

·        Maior alcance: a tecnologia pode ajudar na busca por atendimento médico mesmo em áreas remotas, como, por exemplo, zonas rurais ou até mesmo em desastres naturais e atentados;

·        Aumento do interesse: a possibilidade de obter tratamentos fora do convencional pode fazer com que novas pessoas procurem por atendimento;

·        Tarefas ao alcance de um toque: tecnologia e saúde mental combinam-se bem ao vermos diversos aplicativos que oferecem objetivos diários que o paciente poderá realizar dentro do espaço virtual, abrindo espaço para que sejam realizados quando e onde quiserem;

·        Coleta de dados: O compartilhamento de dados acerca da localização, movimentação, tempo de uso do telefone e outras informações podem oferecer um tratamento único e voltado para sua rotina diária.

Esta nova relação entre tecnologia e saúde mental é nova e oferece grandes avanços, entretanto especialistas se preocupam também com os possíveis problemas advindos de tais novidades no processo de tratamento remoto.

Profissionais da saúde mental e desenvolvedores de aplicativos estão focando em resolver e realizar melhorias em alguns quesitos. São eles:

·        Efetividade: uma das maiores preocupações apresentadas estão ligadas a comprovar se as abordagens através das tecnologias funcionam, e se elas funcionam tão bem quanto as tradicionais;

·        Privacidade: da mesma forma que o compartilhamento de dados é uma ferramenta positiva, existe uma preocupação acerca da quantidade de informações serão coletadas sem tirar a privacidade do paciente;

·        Funcionalidade e acessibilidade: será que os aplicativos funcionam para todas as pessoas e para todas as condições da saúde mental?

·        Confiabilidade: com a vasta gama de opções de aplicativos disponíveis, torna-se difícil destacar os confiáveis daqueles que prometem mais do que podem cumprir.

2.   VR ou realidade virtual

A realidade virtual é uma ferramenta amplamente utilizada em videogames e seu uso no tratamento de condições da saúde mental é um tanto quanto experimental.

Por mais que seja uma área nova, o progresso obtido até agora deixa os profissionais da área otimistas.

Os óculos VR auxiliam no combate a gatilhos de pacientes que sofrem de estresse pós-traumático, depressão e ansiedade, recriando ambientações e situações em ambiente virtual.

Uma vantagem desta espécie de tratamento para saúde mental se dá na possibilidade de enfrentar os gatilhos dentro de um ambiente seguro, seja em casa ou no consultório.

3.   Portais e blogs voltados para saúde mental

Neste tópico podemos incluir sites como o Movente. Nosso conteúdo virtual busca informar e proporcionar um ambiente de conhecimento (e autoconhecimento) no alcance de suas mãos.

Artigos repletos de informações, assim como testes de condições da mente auxiliam o paciente na hora de buscar por um tratamento que se encaixe em sua realidade.

Estes portais atuam também na aproximação do leitor com os profissionais, possibilitando o contato e o agendamento de consultas, além de possuir bots de mensagens que funcionam como uma espécie de bate-papo, a fim de tornar a experiência virtual a mais clara e objetiva possível.

Diversos são os avanços e benefícios advindos da relação entre tecnologia e saúde mental.

Não podemos negar que a facilidade ao acesso ajuda na propagação da informação e na diminuição dos preconceitos acerca de distúrbios mentais.

Entretanto, devemos reforçar que é preciso utilizar da tecnologia de forma cautelosa, sempre prezando pelos melhores profissionais do mercado!

No Movente você pode encontrar um médico(a) e/ou especialista para te auxiliar na escolha do tratamento perfeito para sua saúde mental.

O Portal Movente estará sempre aqui para acompanhar o seu caminho para uma saúde emocional plena e satisfatória. Sinta-se livre para agendar uma consulta com um de nossos profissionais.

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Obrigado por acompanhar até aqui, mente pensante. Até a próxima!